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Besteiras, Piadas, Sacanagem, etc.

Gatinhos

Ah, os gatos! Eu tenho 5 (cinco) que vou apresentar nas imagens a baixo…

Vamos falar um pouco mais sobre essas bolas de pelo cheias de atitude e carisma, porque quando se trata de gatos, o assunto nunca acaba!

O Bred e a Pite

Gatos: As Divas Dramáticas do Mundo Animal

O Drama do Prato de Comida

Você já reparou como os gatos são mestres do drama, especialmente na hora das refeições? Eles podem ter acabado de comer, mas se virem um humano perto da cozinha, lá estão eles, miando como se estivessem à beira da inanição. É um espetáculo digno de um Oscar! E se a ração estiver um milímetro fora do lugar no prato? Eles te olham com a expressão de “como você ousa servir esta bagunça para mim?”. A verdade é que, para os gatos, a hora da comida é uma mistura de telenovela mexicana e desfile gourmet.

Essa é a Bibi Comendo…

A Lei do “Onde Eu Quero Ficar”

Os gatos têm um talento especial para escolher os lugares mais inconvenientes para tirar uma soneca. Como aquele momento em que você decide trabalhar um pouco no computador, e seu gato decide que o teclado é, na verdade, o melhor lugar do mundo para deitar. E não adianta tentar movê-lo – ele vai te olhar com aquele olhar de “ah, você acha mesmo que pode me tirar daqui?”.

Outra especialidade felina é ocupar o espaço exato onde você estava prestes a sentar. Você pode passar horas organizando um canto confortável para você no sofá, mas basta sair por cinco segundos para pegar um chá e, pronto, lá está o gato, enrolado exatamente onde você estava. E o olhar de pura satisfação que ele te dá quando você volta? Impagável.

O Bred e o ‘Gatinho’ (esse é o nome do frajolinha)…

O Espírito da Inconveniência

Gatos têm uma habilidade quase sobrenatural para se materializarem nos piores momentos possíveis. Está escrevendo uma mensagem importante no celular? O gato resolve que é o momento perfeito para esfregar o rosto no aparelho, enviando aquela mensagem incompleta e cheia de caracteres aleatórios. Tentando colocar os sapatos antes de sair de casa? Claro, é a hora exata para o gato deitar em cima deles e te encarar como se estivesse fazendo um favor.

E quem nunca teve um gato que, no meio da madrugada, decidiu que era a hora perfeita para correr pela casa como se estivesse sendo perseguido por fantasmas invisíveis? O barulho dos saltos noturnos e da brincadeira com objetos aleatórios que eles encontram no escuro é um lembrete gentil de que, na verdade, você vive na casa deles, não o contrário.

O Bred vagal…..

O Silêncio dos Gatos

Vamos ser sinceros: gatos são os ninjas do mundo animal. Eles aparecem e desaparecem silenciosamente, se movendo como sombras felinas. Às vezes, você está tranquilamente lendo ou assistindo TV e, de repente, sente aqueles olhos te observando. O gato está ali, te encarando como se estivesse ponderando os mistérios do universo – ou, mais provavelmente, calculando o melhor momento para subir na mesa e derrubar seu copo d’água.

A Pite…

A Magia da Caixa de Papelão

Um dos grandes mistérios da vida é a obsessão dos gatos por caixas de papelão. Não importa quantos brinquedos sofisticados você compre, uma simples caixa de papelão sempre será a favorita. É como se, ao entrar na caixa, eles acessassem um portal secreto para o mundo dos gatos. E não se esqueça do amor pelas sacolas de compras – porque nada diz “eu sou um caçador destemido” como se esconder em uma sacola e atacar qualquer coisa que se mova!

O vagal do Bred…

A Arte do Ronronar

O ronronar é uma das armas secretas dos gatos. Eles sabem que, quando começam a ronronar, você vai derreter. Eles usam essa técnica com maestria, seja para pedir comida, carinho ou simplesmente para te fazer esquecer que acabaram de derrubar aquela planta que você tanto gostava. É um som que diz: “Tudo bem, humano, você é bom o suficiente para mim… por enquanto.”

O Famigerado Bred…

Conclusão: Os Gatos e o Controle Total

Gatos são os verdadeiros mestres do controle. Eles controlam quando recebem carinho, onde dormem, quando você pode trabalhar (ou não), e até mesmo quando você pode ir ao banheiro em paz (spoiler: nunca, eles sempre te seguirão). Mas apesar de todas essas peculiaridades, ou talvez por causa delas, os gatos conseguem nos conquistar completamente. Eles são engraçados, afetuosos quando querem, e absolutamente irresistíveis.

Então, se você tem um gato, já sabe: você pode até achar que é o dono da casa, mas, na verdade, você é apenas mais um súdito feliz no reino felino. E sinceramente? Estamos todos muito bem com isso.

A Pink……

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Um Pouco Sobre Ocultismo

Quem não gosta de ocultismo, esoterismos e outros “ismos”?

Eu gosto! Por isso farei uma rápida e simples resenha (se é que isso existe) sobre o famigerado livro NECRONOMICON!!!!

Resenha do Livro “Necronomicon”

 Título: Necronomicon

 Autor: H.P. Lovecraft (fictício, criação dentro do universo literário de Lovecraft)

 Gênero: Horror, Ficção Científica, Fantasia

Introdução

O “Necronomicon” é um grimório fictício (Grimórios (do francês grimoire) são coleções medievais de feitiços, rituais e encantamentos mágicos invariavelmente atribuídas a fontes clássicas hebraicas ou egípcias.) e uma peça central do universo literário criado por H.P. Lovecraft. Embora muitas pessoas acreditem que seja um livro real, ele é, na verdade, uma invenção do próprio Lovecraft, usado para adicionar profundidade e mistério aos seus contos de horror cósmico. O “Necronomicon” é frequentemente mencionado em suas histórias como um livro antigo e proibido que contém conhecimentos arcanos e perigosos sobre os Grandes Antigos e outras entidades cósmicas.

 Origem e História Fictícia

O “Necronomicon” é supostamente escrito por Abdul Alhazred, um poeta árabe louco de Sana’a, Iémen, que viveu durante o século VIII. Inicialmente intitulado “Al Azif”, o livro foi traduzido para o grego por Theodorus Philetas com o título “Necronomicon”, que pode ser traduzido como “O Livro das Leis dos Mortos”. Segundo a mitologia de Lovecraft, várias cópias do livro foram feitas e traduzidas para diferentes idiomas ao longo dos séculos, embora muitas tenham sido destruídas devido ao seu conteúdo perigoso.

 Conteúdo e Temática

O conteúdo do “Necronomicon” é descrito como uma coleção de rituais, encantamentos, fórmulas e histórias que detalham os horrores cósmicos além da compreensão humana. Ele é dito conter informações sobre seres antigos e poderosos conhecidos como os Grandes Antigos, incluindo Cthulhu, Yog-Sothoth e Nyarlathotep. Esses seres são descritos como entidades de poder inimaginável que existem em dimensões além do nosso espaço-tempo e que poderiam trazer a destruição total se despertados.

Os temas centrais do “Necronomicon” incluem:

1. O Desconhecido e Incompreensível: O livro explora a ideia de que o universo é vasto, antigo e cheio de mistérios além da compreensão humana.

2. Perigo do Conhecimento: O “Necronomicon” sugere que buscar conhecimento proibido pode levar à loucura e à destruição, tanto física quanto espiritual.

3. Existência de Entidades Cósmicas: Descreve seres que existem além das capacidades sensoriais e intelectuais humanas, sugerindo que a humanidade é insignificante diante dessas forças.

 Impacto na Cultura Pop

Embora fictício, o “Necronomicon” teve um impacto profundo na cultura popular. Ele apareceu em inúmeras obras de ficção, incluindo filmes, jogos, quadrinhos e outras histórias de horror. Autores e criadores de todo o mundo têm se inspirado no conceito do “Necronomicon” para criar suas próprias histórias de terror e fantasia.

Entre as aparições mais notáveis estão:

– “Evil Dead“: A franquia de filmes utiliza o “Necronomicon Ex-Mortis”, uma versão do livro que desencadeia horrores sobrenaturais.

– “H.P. Lovecraft’s Re-Animator“: Filme baseado na obra de Lovecraft, onde o “Necronomicon” é referenciado como fonte de conhecimento proibido.

 O “Necronomicon” é uma das criações mais icônicas de H.P. Lovecraft, apesar de ser inteiramente fictício. Ele representa o ápice do horror cósmico lovecraftiano, onde o desconhecido e o incompreensível desafiam a sanidade e a segurança da humanidade. Através do “Necronomicon”, Lovecraft conseguiu construir um universo interligado de terror que continua a influenciar e fascinar leitores e criadores até hoje.

 Análise Esotérica do “Necronomicon”

 Contexto Esotérico

Embora o “Necronomicon” seja uma invenção fictícia de H.P. Lovecraft, ele é descrito com tanto detalhe e autenticidade que muitos leitores o consideraram uma obra real de ocultismo. Lovecraft, conhecido por seu ceticismo e ateísmo, criou o livro como uma ferramenta literária, mas sua influência permeou o mundo do ocultismo, inspirando esoteristas e praticantes de magia a explorarem os conceitos apresentados em suas histórias.

 Simbolismo e Temas Esotéricos

1. O Livro como Fonte de Conhecimento Proibido

   – No contexto esotérico, o “Necronomicon” simboliza a busca pelo conhecimento oculto que está além do alcance da compreensão humana comum. Este tema é recorrente nas tradições místicas, onde a busca pelo conhecimento superior ou “gnose” pode levar à iluminação ou à destruição.

   – O próprio ato de estudar o “Necronomicon” representa a transgressão dos limites do conhecimento permitido, um conceito semelhante ao mito de Prometeu, que roubou o fogo dos deuses para dar à humanidade.

2. Os Grandes Antigos e as Forças Cósmicas

   – Os seres descritos no “Necronomicon”, como Cthulhu e Yog-Sothoth, são representações de forças cósmicas além do bem e do mal tradicionais. No ocultismo, essas entidades podem ser vistas como arquétipos das forças primordiais do universo.

   – A invocação ou contato com essas entidades exige um entendimento profundo e perigoso das forças naturais e sobrenaturais, um tema comum em muitas tradições esotéricas onde o praticante tenta manipular ou compreender forças além do humano.

3. Loucura e Iluminação

   – A leitura do “Necronomicon” frequentemente leva à loucura, refletindo a crença esotérica de que o conhecimento profundo pode ser tanto uma benção quanto uma maldição. A linha tênue entre a sanidade e a loucura é explorada em muitas tradições místicas, onde a verdadeira compreensão do universo pode destruir as concepções normais de realidade.

4. Rituais e Encantamentos

   – O “Necronomicon” é repleto de rituais e encantamentos destinados a invocar, controlar ou compreender os Grandes Antigos. Esses rituais, embora fictícios, são inspirados por práticas reais de magia cerimonial e rituais esotéricos que buscam alterar a realidade através de atos simbólicos e intenções focadas.

 

Influências e Interpretações Esotéricas

1. Magia Cerimonial

   – Muitos elementos do “Necronomicon” se assemelham às práticas da magia cerimonial, como vistas na Cabala, na magia enochiana de John Dee, e nos rituais herméticos. O uso de palavras de poder, círculos de proteção e invocações são todos aspectos comuns tanto no “Necronomicon” quanto na magia cerimonial real.

2. Alquimia e Transmutação

   – O “Necronomicon” pode ser visto como uma obra alquímica, onde a transmutação não é apenas física, mas espiritual. A busca pelo poder e conhecimento no “Necronomicon” reflete a busca alquímica pela pedra filosofal, que promete transformação e iluminação.

3. Gnosticismo e Dualidade

   – Os temas do “Necronomicon” também ressoam com o gnosticismo, onde a busca pelo conhecimento oculto (gnose) é fundamental. A dualidade entre a ignorância e a iluminação, a sanidade e a loucura, é central tanto no “Necronomicon” quanto na tradição gnóstica.

 O “Necronomicon” na Cultura Ocultista

Apesar de sua origem fictícia, o “Necronomicon” encontrou um lugar real na cultura ocultista. Diversos autores e praticantes de magia afirmaram ter canalizado ou descoberto versões reais do “Necronomicon”. Esses textos variam amplamente em conteúdo e estilo, mas todos compartilham a aura de mistério e perigo associada ao livro de Lovecraft.

 Exemplos Notáveis

1. Simon Necronomicon

   – Uma das versões mais conhecidas do “Necronomicon” foi publicada por um autor sob o pseudônimo de “Simon” em 1977. Este livro mistura elementos da mitologia suméria com a cosmologia de Lovecraft, criando um grimório que muitos praticantes de ocultismo consideram utilizável em práticas reais de magia.

2. Al Azif / Necronomicon

   – Diversos outros autores publicaram suas próprias versões do “Necronomicon”, muitas vezes sob o título “Al Azif”. Essas obras geralmente combinam a imaginação de Lovecraft com conhecimentos de ocultismo tradicional.

Conclusão

O “Necronomicon” de H.P. Lovecraft, apesar de ser uma criação fictícia, possui uma rica tapeçaria de simbolismo esotérico que ressoa profundamente com várias tradições místicas e ocultistas. Sua influência transcende o reino da ficção, encontrando um lugar duradouro nas práticas e crenças esotéricas. Para os leitores e praticantes de ocultismo, o “Necronomicon” representa tanto uma advertência quanto uma inspiração, um convite para explorar os limites do conhecimento humano e as profundezas do desconhecido.

E aí? Vai encarar….

By Lito

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Sentença inusitada de um juiz, poeta e realista

Concedeu liberdade provisória a um sujeito preso em flagrante por ter furtado duas galinhas.

Esta aconteceu em Minas Gerais (Carmo da Cachoeira). O juiz Ronaldo Tovani, 31 anos, substituto da comarca de Varginha, ex-promotor de justiça, concedeu liberdade provisória a um sujeito preso em flagrante por ter furtado duas galinhas e ter perguntado ao delegado: “desde quando furto é crime neste Brasil de bandidos?” O magistrado lavrou então sua sentença em versos:

No dia cinco de outubro,
Do ano ainda fluente
Em Carmo da Cachoeira Terra de boa gente
Ocorreu um fato inédito
Que me deixou descontente.
O jovem Alceu da Costa
Conhecido por “Rolinha”
Aproveitando a madrugada
Resolveu sair da linha
Subtraindo de outrem
Duas saborosas galinhas.
Apanhando um saco plástico
Que ali mesmo encontrou
O agente muito esperto
Escondeu o que furtou
Deixando o local do crime
Da maneira como entrou.
O senhor Gabriel Osório
Homem de muito tato
Notando que havia sido
A vítima do grave ato
Procurou a autoridade
Para relatar-lhe o fato.
Ante a notícia do crime
A polícia diligente
Tomou as dores de Osório
E formou seu contingente
Um cabo e dois soldados
E quem sabe até um tenente.
Assim é que o aparato
Da Polícia Militar
Atendendo a ordem expressa
Do Delegado titular
Não pensou em outra coisa
Senão em capturar.
E depois de algum trabalho
O larápio foi encontrado
Num bar foi capturado
Não esboçou reação
Sendo conduzido então
À frente do Delegado.
Perguntado pelo furto
Que havia cometido
Respondeu Alceu da Costa
Bastante extrovertido
Desde quando furto é crime
Neste Brasil de bandidos?
Ante tão forte argumento
Calou-se o delegado
Mas por dever do seu cargo
O flagrante foi lavrado
Recolhendo à cadeia
Aquele pobre coitado.
E hoje passado um mês
De ocorrida a prisão
Chega-me às mãos o inquérito
Que me parte o coração
Solto ou deixo preso
Esse mísero ladrão?
Soltá-lo é decisão
Que a nossa lei refuta
Pois todos sabem que a lei
É prá pobre, preto e puta…
Por isso peço a Deus
Que norteie minha conduta.
É muito justa a lição
Do pai destas Alterosas.
Não deve ficar na prisão
Quem furtou duas penosas,
Se lá também não estão presos
Pessoas bem mais charmosas.
Afinal não é tão grave
Aquilo que Alceu fez
Pois nunca foi do governo
Nem sequestrou o Martinez
E muito menos do gás
Participou alguma vez.
Desta forma é que concedo
A esse homem da simplória
Com base no CPP
Liberdade provisória
Para que volte para casa
E passe a viver na glória.
Se virar homem honesto
E sair dessa sua trilha
Permaneça em Cachoeira
Ao lado de sua família
Devendo, se ao contrário,
Mudar-se para Brasília.

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Relembrando…

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Trilheiros

Me mudei para Lindóia a um ano e 5 meses. Um lugar tranquilo, sossegado e muito bonito. Poucos habitantes e… sem muito o que fazer, a não ser trabalhos remotos.

Cidade pertencente ao Circuito das Águas de São Paulo (Águas de Lindóia, Lindóia, Serra Negra, Socorro etc.).

Tive o grande prazer de conhecer, através da minha senhora, um pessoal muito bacana, que faz parte de um time de trilheiros: Trilheiros das Serras.

E com eles, conheci os prazeres e as dores de se fazer trilhas….  Dores pra mim, é claro, que não sou mais Xóvem…. Estou na faixa Sexy……. Sexyssagenário!!!

Para eles, serão, sempre, aventuras deslumbrantes…. e são mesmo!

Pretendo, à medida que eu for participando das trilhas, escrever crônicas sobre as minhas aventuras… ou seriam desafios? Quem sabe peripécias ou passos desastrosos… bem, o futuro nos dirá!! De qualquer jeito, contarei sempre com a ajuda da minha senhora, e com o Toninho, um xóvem sensacional e nosso guia mor!!!!

Por hora, vou apresentar a minha primeira crônica, para apresentar, quiçá, o desastroso trilheiro… ou seja, eu!

CrônicaO Épico Desastrado de um Trilheiro

Quanto mais se reza…

Era um sábado de manhã ensolarado, e Carlos, um trilheiro entusiasmado por natureza — e desastrado por vocação —, decidiu que era o dia perfeito para conquistar aquela trilha famosa, conhecida tanto por suas vistas estonteantes quanto por sua capacidade de fazer qualquer GPS chorar de confusão.

Equipado com uma mochila que parecia mais um showroom ambulante de uma loja de artigos esportivos, Carlos iniciou sua jornada. A mochila estava recheada de todos os gadgets imagináveis: bússola, mapa, GPS (que ele suspeitava ser um modelo treinado exclusivamente em labirintos), barras de cereal que mais pareciam pedras nutritivas e, claro, uma câmera para registrar cada tropeço — digo, passo — da aventura.

Os primeiros metros foram gloriosos. O sol brilhava, os pássaros cantavam e Carlos se sentia o próprio Indiana Jones em busca do templo perdido. Mas como todo bom filme de aventura tem seus percalços, não demorou muito para as coisas começarem a desandar.

Ao tentar atravessar um riacho supostamente raso, Carlos descobriu que “raso” era um conceito muito relativo. Com uma elegância de um hipopótamo em patins, ele escorregou e realizou uma performance aquática digna de um espetáculo de nado sincronizado, só que completamente involuntário. A mochila à prova d’água, felizmente, fez jus ao nome, salvando seus snacks petrificados e eletrônicos.

Secando-se ao sol, e já um pouco menos digno, Carlos seguiu viagem. Ignorou o GPS que teimosamente insistia para que ele “fizesse um retorno legal” em plena mata fechada e decidiu confiar no velho e bom método de seguir o sol. Isso, claro, até se dar conta de que o sol estava quase a pino e, portanto, um guia tão útil quanto um semáforo no meio do deserto.

Depois de algumas horas, a trilha que deveria ser clara e bem marcada começou a se parecer mais com um teste de Rorschach. Aqui, um parêntese (Lito também é cultura):

O teste de Rorschach é uma técnica de avaliação psicológica conhecida como um teste projetivo. Ele foi desenvolvido pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach e é utilizado para analisar a personalidade e o funcionamento emocional dos indivíduos. No teste, os participantes são apresentados a uma série de manchas de tinta simétricas, geralmente em uma folha de papel, e são solicitados a descrever o que veem.

Em um momento de iluminação, Carlos decidiu seguir uma borboleta que, segundo ele, “parecia saber para onde estava indo”. Não sabia. Resultado: mais duas horas perdido, conversando com árvores e pedindo direções para um esquilo que claramente tinha mais compromissos do que ele.

Ao final, exausto, sujo e com metade das barras de cereal intactas — porque decididamente eram intragáveis —, Carlos encontrou o caminho de volta. Não havia conquistado o pico da montanha, mas certamente conquistou uma história épica de sobrevivência, ou pelo menos de persistência, para contar. E quem sabe, na próxima vez, ele poderia até levar um GPS que não fosse adepto do surrealismo.

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Texto de Luis Veríssimo – Operado de hemorroidas

Agora, um pouco de humor pois ninguém é de ferro

Texto engraçadíssimo do Luís Veríssimo

“Ptolomeu em 150 d.C. falava que a terra era o centro do universo e que tudo girava em torno dela, foram precisos cerca de 1400 anos para esta teoria ser rebatida por Nicolau Copérnico provando para a humanidade que o Sol sim era o centro.”

Eu. Simplesmente eu, descobri em apenas três dias, após 56 anos, que ambos estavam redondamente enganados: o centro do universo é o cu.

Isso mesmo, o cu!

Operei de hemorroidas em caráter de urgência algumas semanas atrás. No domingo à noitinha, o que achava que seria um singelo peidinho, quase me virou do avesso.

“É difícil, mas vamos ver se reverte”, falou meu médico.

Reverteu merda nenhuma, era mais fácil o Lula aceitar que sabia do mensalão do que aquela lazarenta bolinha (?) dar o toque de recolher.

Foram quase 2 horas de cirurgia e confesso não senti nadica de nada, nem se me enrabaram durante minha letargia! Dois dias de hospital, passei bem embora tenham tentado me afogar com tanto soro que me aplicaram, foram litros e litros; recebi alta e fui repousar em casa.

Passados os efeitos anestésicos e analgésicos, vem a “primeira vez”.

PUTA QUI PARIU!!! Parece que você está cagando um croquete de figo da Índia, casca de abacaxi, concha de ostra e arame farpado. É um autoflagelo.

Parece que você tá cagando uma briga de 5 gatos, sai arranhando tudo.
Caguei de pé, pois sentado achei que o cú ia junto…

Por uns três dias dói tanto que você não imagina uma coisinha tão pequena e com um nome tão reduzido (cu) possa doer tanto. O tamanho da dor não é proporcional ao tamanho do nome, neste caso, cu deveria chamar dobrovosky, tegulcigalpa, nabucodonosor.

Passam pela cabeça soluções mágicas: Usar um ventilador! Só se for daqueles túneis aerodinâmicos. Gelo! Só se eu escorregar pelado por uma encosta do Monte Everest. Esguichinho d’água! Tem que ser igual a da Praça da Matriz, névoa seguida de jatos intercalados.

Descobri também que somos descendentes diretos do babuíno, porque você fica andando como macaco e com o cu vermelho; qualquer tosse, movimento inesperado, virada mais brusca o cu dói, e como!

Para melhorar as “idas” à privada, recomenda-se dieta na base de fibras, foi o que fiz: comi cinco vassouras piaçaba, um tapete de sisal e sete metros de corda.

Agora sei o sentido daquela frase: “quem tem medo de cagar não come! “Perdi 4 quilos; 3,5 de gordura e 0,5 de cu. Tudo valeu, agora já estou bem, cagando como manda o figurino, não preciso pensar para peidar, o cu ficou afinado em Si Bemol menor, uma beleza! A foda é que usei Modess (vulgo penso higiénico) por 20 dias após a cirurgia e hoje tô sentindo falta dele!”

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Quando se Tem Doutorado, Mestrado…………….

QUANDO SE TEM DOUTORADO

O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, (Linneu, 1759) isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera.(Linneu, 1759) No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar. Continuar lendo

5 Comentários

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Mais alguns GIFs…….

olhos04 Mais alguns gifs engraçados!!!!Camaras-01

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Alguns GIFs engraçados……

Aí vão…...Camaras-01

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novembro 6, 2013 · 2:31 pm

Propagandas Antigas

Vamos recordar os bons e velhos tempos…

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