Antes da fama, várias figuras públicas brasileiras, de diversas áreas, desenvolveram atividades profissionais que pouco (ou nada) têm a ver com a atuação pela qual ficaram conhecidos. Vamos conhecer alguns desses artistas e ver o que consta em sua Carteira Profissional…
Raul Seixas
Você consegue imaginar Raul Seixas de terno, gravata e cabelo aparado? Pois é como o Maluco Beleza se vestia quando ocupava a função de produtor musical da gravadora CBS, entre 1970 e 1972, pouco antes de começar a sua carreira solo. No cargo, ajudou a produzir mais de 50 discos, de artistas como Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani e Odair José.
Foi nessa época que conheceu quem seria seu mais notório parceiro musical, Paulo Coelho. Raul leu em um jornal alternativo um artigo de Paulo sobre discos voadores e quis conhecê-lo pessoalmente. Quando foi à redação da publicação perguntar sobre o autor daquelas linhas, foi recebido pelo próprio, que despistou: “Fiquei com medo que aquele sujeito de terno e gravata fosse um agente da ditadura”.
Mario Jorge Lobo Zagallo
Gilberto Gil
O Estagiário, mal havia chegado a mais um dia de trabalho na Gessy Lever, em São Paulo, quando recebeu um chamado do chefe. Naquele momento, o gerente fazia um favor para a cultura nacional: “Não dá mais, Gilberto. Esta vida de executivo não é pra você”.
Tim Maia
Não era um bom negócio encomendar quentinhas no bairro carioca da Tijuca durante os anos de 1950. Pelo menos se o entregador fosse o adolescente Tião Marmiteiro. Esse era, a contra gosto, o apelido que Tim Maia recebeu por trabalhar como entregador de marmitas produzidas por sua mãe. O gordinho costumava parar as andanças para assaltar as marmitas. Tirava uma bisteca de uma, um bolinho de carne de outra e montava seu próprio almoço. Era uma forma de saciar a fome e ainda deixar a encomenda mais leve.
Certa vez, o também tijucano Erasmo Carlos encomendou um almoço. Como a quentinha estava demorando, o rapaz resolveu ir até a casa da mãe de Tim para saber o que estava acontecendo. Foi quando flagrou o entregador devorando sua encomenda. “Ele ficou bravo e a gente caiu na porrada. O nosso primeiro encontro foi dessa forma maravilhosa”, Lembraria Tim Maia anos depois.
Jânio Quadros
O futuro presidente da República foi durante anos um elogiável professor de português do colégio Dante Alighieri, em São Paulo.
Outra frase: “Desinfeto porque nádegas indevidas se sentaram nela“. Ao ser eleito prefeito de São Paulo em 1985, sobre a cadeira na qual o outro candidado, Fernando Henrique Cardoso, se sentara na véspera das eleições.



































